Com foco na ressocialização do cidadão, a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF) intensificou a atuação no processo de reinserção social do reeducando. Atualmente, a instituição faz estudo técnico para retomar as atividades de panificação nas unidades prisionais, paralisadas desde a sua inauguração, em 2013, pela falta de um estudo de viabilidade.
De acordo com a diretora executiva Deuselita Martins, o objetivo é a educação e a qualificação profissional dessas pessoas.
Outra meta é melhorar as oficinas que já funcionam atualmente: marcenaria, serralheira e corte e costura. Esses cursos receberão investimentos a partir de uma elaboração de parcerias para serem ampliados e modernizados. “Com isso, vamos aumentar o número de participantes”, destaca a diretora.
“A ideia é implementar as capacitações em cada unidade, e com isso, fomentar a qualificação dos internos e deixá-los aptos para o mercado de trabalho”, afirma a Deuselita.
Há pouco mais de um mês à frente da Fundação, a diretora adiantou que fará chamamento público para a captação de investimentos, e de profissionais aptos a atuarem na gestão da lavanderia industrial hospitalar. “Propor parcerias entre o poder público e instituições privadas é de extrema importância pois garante o retorno do plano de negócio estabelecido”, afirma a advogada.
A Funap, sob o guarda-chuva e com apoio da Secretaria de Justiça, vai ampliar o banco de competências. Isso significa que, com os investimentos na modernização de suas atividades finalisticas e a sua subsistência será possível ampliar o número de vagas e expandir os contratos.
Além do processo de ressocialização, os cursos preparam o preso para diversos segmentos do mercado, levando em consideração o perfil de cada unidade prisional e as demandas da sociedade. Há capacitações na área da construção civil, elétrica, vendas, administração, informática, empreendedorismo, agropecuária.
A diretora executiva da Funap acredita que “ressocializar é dar ao preso o suporte necessário para reintegrá-lo a sociedade. É dar a ele uma chance de mudar, de ter um futuro melhor independente daquilo que aconteceu no passado”.